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Texto sobre industrialização no Brasil.
Palavras Cruzadas
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domingo, 22 de setembro de 2013
sexta-feira, 20 de setembro de 2013
quinta-feira, 19 de setembro de 2013
quarta-feira, 11 de setembro de 2013
3º E - Texto para atividade - Geografia
Globalização
O
que é Globalização - Conceito
Podemos dizer que é um processo
econômico e social que estabelece uma integração entre os países e as pessoas
do mundo todo. Através deste processo, as pessoas, os governos e as empresas
trocam idéias, realizam transações financeiras e comerciais e espalham aspectos
culturais pelos quatro cantos do planeta.
O conceito de Aldeia Global se
encaixa neste contexto, pois está relacionado com a criação de uma rede de conexões,
que deixam as distâncias cada vez mais curtas, facilitando as relações
culturais e econômicas de forma rápida e eficiente.
Origens
da Globalização e suas Características
Muitos historiadores afirmam que
este processo teve início nos séculos XV e XVI com as Grandes
Navegações e Descobertas Marítimas. Neste contexto histórico, o
homem europeu entrou em contato com povos de outros continentes, estabelecendo
relações comerciais e culturais. Porém, a globalização efetivou-se no final do
século XX, logo após a queda do socialismo
no leste europeu e na União Soviética. O neoliberalismo, que ganhou força na
década de 1970, impulsionou o processo de globalização econômica.
Com os mercados internos saturados,
muitas empresas multinacionais buscaram conquistar novos mercados consumidores,
principalmente dos países recém saídos do socialismo. A concorrência fez com
que as empresas utilizassem cada vez mais recursos tecnológicos para baratear
os preços e também para estabelecerem contatos comerciais e financeiros de
forma rápida e eficiente. Neste contexto, entra a utilização da Internet, das
redes de computadores, dos meios de comunicação via satélite etc.
Uma outra característica importante
da globalização é a busca pelo barateamento do processo produtivo pelas
indústrias. Muitas delas, produzem suas mercadorias em vários países com o
objetivo de reduzir os custos. Optam por países onde a mão-de-obra, a
matéria-prima e a energia são mais baratas. Um tênis, por exemplo, pode ser
projetado nos Estados Unidos, produzido na China,
com matéria-prima do Brasil, e comercializado em diversos países do mundo.
Para facilitar as relações
econômicas, as instituições financeiras (bancos, casas de câmbio, financeiras)
criaram um sistema rápido e eficiente para favorecer a transferência de capital
e comercialização de ações em nível mundial..
Investimentos,
pagamentos e transferências bancárias, podem ser feitos em questões de segundos
através da Internet ou de telefone celular.
Os tigres asiáticos (Hong Kong, Taiwan,
Cingapura
e Coréia do Sul) são países que souberam usufruir dos benefícios da
globalização. Investiram muito em tecnologia e educação nas décadas de 1980 e
1990. Como resultado, conseguiram baratear custos de produção e agregar
tecnologias aos produtos. Atualmente, são grandes exportadores e apresentam
ótimos índices de desenvolvimento econômico e social.
Blocos
Econômicos e Globalização
Dentro deste processo econômico,
muitos países se juntaram e formaram blocos econômicos, cujo objetivo principal
é aumentar as relações comerciais entre os membros. Neste contexto, surgiram a União
Européia, o Mercosul, a Comecom, o NAFTA,
o Pacto Andino e a Apec. Estes blocos se fortalecem cada vez mais e já se
relacionam entre si. Desta forma, cada país, ao fazer parte de um bloco
econômico, consegue mais força nas relações comerciais internacionais.
Internet,
Aldeia Global e a Língua Inglesa
Como dissemos, a globalização
extrapola as relações comerciais e financeiras. As pessoas estão cada vez mais
descobrindo na Internet uma maneira rápida e eficiente de entrar em contato com
pessoas de outros países ou, até mesmo, de conhecer aspectos culturais e
sociais de várias partes do planeta. Junto com a televisão, a rede mundial de
computadores quebra barreiras e vai, cada vez mais, ligando as pessoas e
espalhando as idéias, formando assim uma grande Aldeia Global. Saber ler, falar
e entender a língua inglesa torna-se fundamental dentro deste contexto, pois é
o idioma universal e o instrumento pelo qual as pessoas podem se comunicar.
A
Industrialização no Brasil
Enquanto
o Brasil foi colônia de Portugal (1500 a 1822) não houve
desenvolvimento industrial em nosso país. A metrópole proibia o estabelecimento
de fábricas em nosso território, para que os brasileiros consumissem os
produtos manufaturados portugueses. Mesmo com a chegada da família real (1808) e a Abertura dos Portos às
Nações Amigas, o Brasil continuou dependente do exterior, porém, a partir deste
momento, dos produtos ingleses.
Começo
da industrialização
Foi somente no final do século XIX que
começou o desenvolvimento industrial no Brasil. Muitos cafeicultores passaram a
investir parte dos lucros, obtidos com a exportação do café, no estabelecimento de indústrias,
principalmente em São Paulo e Rio de Janeiro. Eram fábricas de tecidos,
calçados e outros produtos de fabricação mais simples. A mão-de-obra usadas
nestas fábricas eram, na maioria, formada por imigrantes italianos.
Era Vargas e desenvolvimento industrial
Foi durante o primeiro governo de Getúlio
Vargas (1930-1945) que a indústria brasileira ganhou um grande
impulso. Vargas teve como objetivo principal efetivar a industrialização do
país, privilegiando as indústrias nacionais, para não deixar o Brasil cair na
dependência externa. Com leis voltadas para a regulamentação do mercado de
trabalho, medidas protecionistas e investimentos em infra-estrutura, a
indústria nacional cresceu significativamente nas décadas de 1930-40. Porém,
este desenvolvimento continuou restrito aos grandes centros urbanos da região
sudeste, provocando uma grande disparidade regional.
Durante este período, a indústria
também se beneficiou com o final da Segunda
Guerra Mundial (1939-45), pois, os países europeus, estavam com suas
indústrias arrasadas, necessitando importar produtos industrializados de outros
países, entre eles o Brasil.
Com a criação da Petrobrás (1953), ocorreu um grande desenvolvimento das indústrias ligadas à produção de gêneros derivados do petróleo (borracha sintética, tintas, plásticos, fertilizantes, etc).
Período JK
Com a criação da Petrobrás (1953), ocorreu um grande desenvolvimento das indústrias ligadas à produção de gêneros derivados do petróleo (borracha sintética, tintas, plásticos, fertilizantes, etc).
Período JK
Durante o governo de Juscelino Kubitschek
(1956 -1960) o desenvolvimento industrial brasileiro ganhou novos rumos e
feições. JK abriu a economia para o capital
internacional, atraindo indústrias multinacionais. Foi durante este período que
ocorreu a instalação de montadoras de veículos internacionais (Ford, General
Motors, Volkswagen e Willys) em território brasileiro.
Últimas décadas do século XX
Últimas décadas do século XX
Nas décadas 70, 80 e 90, a
industrialização do Brasil continuou a crescer, embora, em alguns momentos de
crise econômica, ela tenha estagnado. Atualmente o Brasil possui uma boa base
industrial, produzindo diversos produtos como, por exemplo, automóveis,
máquinas, roupas, aviões, equipamentos, produtos alimentícios industrializados,
eletrodomésticos, etc. Apesar disso, a indústria nacional ainda é dependente,
em alguns setores, (informática, por exemplo) de tecnologia
externa.
URBANIZAÇÃO
E INDUSTRIALIZAÇÃO DO BRASIL
A maior parte da população brasileira vive em cidades. Porém essa URBANIZAÇÃO
é recente em nosso país.
A população urbana brasileira saltou de aproximadamente 53 milhões em
1970 para 138 milhões de pessoas no ano 2000. Enquanto a população rural, que
era cerca de 41 milhões em 1970, ficou reduzida a menos de 32 milhões em 2000.
Mais de 80% da população brasileira é urbana, isto é, vive em cidades, e
cerca de 20%, em áreas rurais, segundo dados oficiais. Na década de 1970, o perfil da economia
brasileira foi se modificando: de agro-exportador, nosso país passou a ser
também INDUSTRIALIZADO. O processo de industrialização intensificou o de
urbanização.
O processo de industrialização
acaba gerando a necessidade de ampliar a oferta de serviços e equipamentos
urbanos.
Foi somente no século XX, especialmente na década de 1930, que a
atividade industrial assumiu uma importância crescente na economia
nacional. Antes de o Brasil passar pelo
processo de industrialização, o principal produto da nossa economia era o café.
A cafeicultura proporcionou condições favoráveis à industrialização do país.
Tais como:
1. ACUMULAÇÃO MONETÁRIA: parte do dinheiro
acumulado com as exportações do café foi investido na importação de máquinas e
na instalação de indústrias.
2. DESENVOLVIMENTO DE INFRA-ESTRUTURAS: os
investimentos na infra-estrutura de transportes (ferrovias, portos) e de
energia elétrica para a circulação da produção cafeeira beneficiaram a
instalação das indústrias.
Havia disponibilidade de mão-de-obra, principalmente dos imigrantes e
dos ex-escravizados. Como a mão-de-obra era abundante, os trabalhadores eram
obrigados a aceitar os salários baixíssimos e as péssimas condições de trabalho
nas fábricas.
Outra condição favorável à industrialização foi a formação de um MERCADO
CONSUMIDOR INTERNO. Esse mercado consumidor se ampliou com a libertação dos
escravos, pois estes passaram a ser mão-de-obra assalariada.
Desde o início da industrialização brasileira, a Região Sudeste tem a
maior concentração de unidades fabris. Recentemente
novos pólos industriais têm se formado em várias regiões do país, especialmente
na Região Sul, que em 1970 tinha cerca de 14 mil fábricas e em 1990 passou a
ter mais de 40 mil.
O Nordeste também tem atraído muitas indústrias, destacando-se as de
calçados e têxteis.
Apesar da desconcentração industrial do Sudeste para outras regiões do país a atividade industrial na região continua muito forte.
Apesar da desconcentração industrial do Sudeste para outras regiões do país a atividade industrial na região continua muito forte.
Urbanização
em Países Desenvolvidos e Sub-Desenvolvidos
por Eduardo
Frigoletto
Urbanização em Países Desenvolvidos
Os fatores atrativos da urbanização, em países desenvolvidos, estão
ligados basicamente ao processo de industrialização em sentido amplo, ou seja,
às transformações provocadas na cidade pela indústria, notadamente quanto à
geração de oportunidades de empregos, seja no setor secundário, seja no setor
terciário, com salários em geral mais altos. Essas condições surgiram
primeiramente nos países de industrialização antiga, os países desenvolvidos.
Nesses países, além das transformações urbanas, houve, como consequência da
Revolução Industrial, também uma revolução agrícola, ou seja, uma modernização
da agropecuária que, ao longo da história, foi possibilitando a transferência
de pessoas do campo para a cidade, principalmente como resultado da mecanização
da agricultura.
A
urbanização que ocorreu nos países desenvolvidos foi gradativa. As cidades
foram se estruturando lentamente para absorver os migrantes, havendo melhorias
na infra-estrutura urbana – moradia, água, esgoto, luz, etc. – e aumento de
geração de empregos. Assim, os problemas urbanos não se multiplicaram tanto
como nos países subdesenvolvidos. Além disso, pelo fato de gradativamente haver
um aumento nos fluxos de mercadorias e pessoas, o processo de industrialização
foi também se descentralizando geograficamente. Como resultado, há nos países
desenvolvidos uma densa e articulada rede de cidades.
Urbanização em Países Sub-Desenvolvidos
Já
os fatores repulsivos são típicos de países subdesenvolvidos, sem indústrias ou
com um baixo nível de industrialização. Estão ligados fundamentalmente às péssimas
condições de vida existentes na zona rural, em função da estrutura fundiária
bastante concentrada, dos baixos salários, da falta de apoio aos pequenos
agricultores, do arcaísmo, das técnicas de cultivo, etc. Assim, há uma grande
transferência de população para as cidades, notadamente para as grandes
metrópoles, criando uma série de problemas urbanos. Tais problemas são
resultado de um fenômeno urbano característico de muitos países
subdesenvolvidos: a macrocefalia urbana.
É importante que as metrópoles de São Paulo, de Nova Iorque e de Xangai,
que estão entre as cinco maiores do mundo, têm um percentual baixo em relação à
população total e urbana de seus países. Porque o total da população do Brasil,
dos Estados Unidos e da China é muito grande. Por outro lado a população do Uruguai
e da Líbia é muito pequena. Por isso Montevidéu e Trípoli, cidades bem menores,
têm um peso tão grande na população total e urbana de seus países. Assim a
macrocefalia deve ser entendida como o resultado da grande concentração das
atividades econômicas, principalmente dos serviços, e, portanto, da
população em algumas cidades, que acabam se tornando muito grandes
relativamente. Embora esse fenômeno ocorra também em países desenvolvidos, ele
assume proporções maiores nos subdesenvolvidos. Nos países desenvolvidos, como
o crescimento das cidades foi lento e bem-estruturado, o fenômeno não assumiu
proporções tão grandes como em muitos países subdesenvolvidos, onde o
crescimento das cidades foi, além de muito concentrado espacialmente, rápido e
desordenado. A consequência foi uma série de problemas facilmente percebidos na
paisagem urbana desses países.
O
crescimento rápido de algumas cidades, que acaba culminando no fenômeno da
metropolização, é resultado da incapacidade de criação de empregos, seja na
zona rural, seja em cidades pequenas e médias, o que força o deslocamento de
milhões de pessoas para as cidades que polarizam a economia de cada país.
Acrescente-se a isso o fato de esses países, com raras exceções, apresentarem
altas taxas de natalidade e, portanto, alto crescimento demográfico, e está
formado o quadro que explica o rápido crescimento das metrópoles no mundo
subdesenvolvido.
Mesmo o centro dinâmico dos países subdesenvolvidos não tem capacidade
de absorver tamanha quantidade de migrantes, e logo começa a aumentar o número
de pessoas desempregadas. Muitos desempregados permanentes, para poder
sobreviver, acabam se refugando no subemprego, que é toda forma de trabalho remunerado
ou prestação de serviços que funciona à margem da economia formal, compondo,
por isso a economia informal ou subterrânea. É a economia que não aparece nas
cifras oficiais, pois não tem nenhum tipo de registro e não recolhe nenhum tipo
de imposto. Como os rendimentos, em geral, são muito baixos, mesmo para os
trabalhadores da economia formal, muitos não tem condições de comprar sua
moradia nem de alugar uma casa ou apartamento para viver. Assim. Proliferam
cada vez mais as submoradias: favelas, cortiços, pessoas abrigadas debaixo de
pontes e viadutos, quando não vivendo ao relento. Essa é a face mais visível do
crescimento desordenado das cidades. Os números da tabela abaixo explicitam
esse que é um dos mais graves problemas urbanos brasileiros e do mundo
subdesenvolvido.
FAVELADOS
(em relação à população total da cidade |
|
Belém
|
19,5%
|
Manaus
|
18,0%
|
Fortaleza
|
16,7%
|
Rio de Janeiro
|
16,1%
|
Belo Horizonte
|
11,8%
|
Recife
|
8,3%
|
Porto Alegre
|
7,9%
|
Curitiba
|
6,8%
|
São Paulo
|
6,7%
|
Salvador
|
4,0%
|
(Anuário Estatístico do
Brasil, 1994)*Se considerássemos a população das regiões metropolitanas, o
número de favelados aumentaria consideravelmente.
Cria-se, assim, um meio social extremamente favorável à proliferação de
outro problema que atormenta o cotidiano de milhões de pessoas nas grandes
cidades dos países subdesenvolvidos: a violência urbana. Roubos, assaltos,
sequestros, assassinatos etc. atingem milhares de pessoas todos os anos,
fazendo muitas vítimas fatais. Sem contar ainda a violência no trânsito, que
faz tantas outras vítimas de acidentes. É por essas razões que o estresse é o
"mal do século", atingindo principalmente os habitantes das grandes
metrópoles, tanto nos países subdesenvolvidos como nos desenvolvidos, pois
muitos desses problemas também ocorrem em metrópoles de países ricos.
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