sexta-feira, 22 de novembro de 2013

Recuperação 2º ano - noturno - Wandyck

A recuperação de Geografia será baseada no documentário Let's make money, cujo tema é o processo de globalização.

A prova acontecerá no dia 29 de novembro de 2013 (próxima sexta-feira).

Não haverá outro data substitutiva para esta prova

NÃO PODERÁ SER USADO DURANTE A PROVA NENHUM TIPO DE ANOTAÇÃO, RESUMO , SINOPSE OU SIMILAR

segue abaixo olink para baixar o documentário em torrent

Lets make money

segunda-feira, 18 de novembro de 2013

Recuperação de Geografia - Wandyck - período noturno - 3C,3D e 3E

A recuperação de Geografia será baseada no documentário Let's make money, cujo tema é o processo de globalização.

A prova acontecerá no dia 25 de novembro de 2013 (próxima Segunda-feira).

Não haverá outro data substitutiva para esta prova

NÃO PODERÁ SER USADO DURANTE A PROVA NENHUM TIPO DE ANOTAÇÃO, RESUMO , SINOPSE OU SIMILAR

segue abaixo olink para baixar o documentário em torrent

Lets make money

sexta-feira, 15 de novembro de 2013

Estudo dirigido de História - Escola Integrada - 9º Ano

Responda as questões propostas a partir da leitura das aulas 41, 42, 43, 44, e 46 da apostila do 4º bimestre.

A correção desta questões, a partir da próxima aula, servirá como base de discussão do assunto tratado nos aulas que será tema de nossa prova bimestral.


1.      Podemos dizer que houve durante o século XX uma epidemia de ditaduras no continente americano? Justifique
2.      Segundo o previsto pelo AI-1 o que aconteceu com os políticos que eram contrarios ao regime implantado pelos militares?
3.      Qual a diferença entre os militares da linha dura e da linha moderada quanto à ditadura?
4.      O que previa o AI-2?
5.      O AI-5 foi o mais duro ato dado pelos militares. Por quê?
6.      O que era um subversivo? Como ele era tratado e por quê?
7.      Fala como funcionava a “Lei de Imprensa” instituída em 1967.
8.      Qual a função do SNI (Serviço Nacional de Investigação)?
9.      O que teria sido o “milagre econômico”?
10.  Diante do fato de que os grupos contrários aos militares não podiam fazer oposição legal ao sistema, qual foi a saída encontrada para fazer isso?
11.  Por que os governo militar revogou a “Lei de Remessa de Lucros” criada por Goulart em 1964?
12.  De acordo com o PAEG(Plano de Ação Econômica do Governo), que tipo de política foi adotada para os salários?
13.  Considerando-se a economia da época, ouviu-se a seguinte frase durante a ditadura no meios governamentais: “A economia vai bem, mas o povo vai mal” O que isso significava?
14.  Observando o gráfico da pagina 15, responda as seguintes questões: Que fator externo fez a economia entrar em recessão? O que houve com a inflação?
15.  Apesar da situação ruim no país, os militares nada fizeram em prol do trabalhador. Tentando modificar esta situação o que fizeram os trabalhadores a partir de 1978, principalmente os metalúrgicos?
16.  O que previa a Lei da anistia assinada em 1979?
17.  De acordo com o texto complementar da pagina 20, Qual o significado da utilização da cor preta, após
18.  a votação da Emenda Dante de Oliveira?
19.  Quando José Sarney assume a presidência em 1984, pelo voto indireto, que medidas tomou para conter a inflação?
20.  Como terminou o governo Collor? E a inflação? Ficou sob controle?
21.  Quem sucede Collor? Qual sua maior vitória durante o governo?
22.  Durante o governo de Fernando Henrique Cardoso surgem as ONGS? O que seriam? Você acha que se os governos fizessem aquilo que deveriam fazer haveria a necessidades da criação de ONGS?
23.  Durante o governo Lula foram criados os programas “fome Zero” e “Bolsa Família”. Faça uma pequena pesquisa e responda: Por que a fome a miséria no nosso país não terminaram? Será que os programas criados pelo governo tem objetivos eleitoreiros (o objetivo eleitoreiro é amarrar as classes beneficiadas por ações governamentais sob risco de perdê-las) ou há uma real preocupação com o assunto que pode ser percebida no dia a dia pelos jornais e televisão?  

Mostra reúne registros fotográficos do fim da escravidão no Brasil

A exposição "Emancipação, Inclusão e Exclusão. Desafios do Passado e do Presente", em cartaz na sede do MAC na Cidade Universitária (zona oeste de São Paulo), reúne registros do cotidiano da população negra no Brasil do fim do século 19, época em que a escravidão foi oficialmente abolida do país.
Todas as fotos aqui exibidas pertencem ao Acervo Instituto Moreira Salles.

Escravos na colheita de café, Vale do Paraíba, c. 1882

Negra com criança branca presa às costas, Bahia, c. 1870

Negra com seu filho, Salvador, BA, c. 1884

Senhora na liteira com dois escravos, Bahia, c. 1860

Lavagem de ouro, Minas Gerais, c. 1880

Praça Castro Alves, Salvador, BA, c. 1875

Quitandeiras, Rio de Janeiro, RJ, c. 1875

A Glória, vista do Passeio Público, Rio de Janeiro, c. 1861

Fazenda de Quititi, Rio de Janeiro, c. 1865

Partida para a colheita de café com carro de boi, Vale do Paraíba, c. 1885

Escravos na colheita de café, Rio de Janeiro, c. 1882

Partida para colheita de café, Vale do Paraíba, c. 1885

Escravos na colheita de café, Vale do Paraíba, c. 1882

Primeira foto do trabalho no interior de uma mina de ouro, Minas Gerais, c. 1888

fonte: http://guia.folha.uol.com.br/exposicoes/2013/11/1371361-mostra-reune-registros-fotograficos-do-fim-da-escravidao-no-brasil.shtml


domingo, 10 de novembro de 2013

ARTFEST - Wandyck novembro de 2013

Exposição dos trabalhos elaborados por alunos do ensino fundamental e médio para as disciplinas de Artes e Geografia  da Escola Jornalista Wandyck Freitas. 
Profº Helvio, Profª Silmara, Profª Cilene e Profª Audrey

Mostramos aqui uma parte dos trabalhos elaborados pelos alunos.













segunda-feira, 14 de outubro de 2013

Trabalho Geografia e História - 2º anos noturno - Wandick

Trabalho para os 2º anos

História

Tema  - Nazifascismo no período entreguerras

Data da entrega e prova - 29/10 
O trabalho servirá como fonte de consulta do aluno para realização da prova.
O trabalho deve ser feito segundo as normas de formatação da ABNT.

Valor do trabalho escrito - até 3 pontos
Valor da prova - até 7 pontos
Valor total da atividade - até 10 pontos


Trabalhos entregues atrasados valerão apenas um ponto.

Trabalho para os 2º anos

Geografia

Tema  - Os Blocos Econômicos

Data da entrega e prova - 25/10 
O trabalho servirá como fonte de consulta do aluno para realização da prova.
O trabalho deve ser feito segundo as normas de formatação da ABNT.

Valor do trabalho escrito - até 3 pontos
Valor da prova - até 7 pontos
Valor total da atividade - até 10 pontos

Trabalhos entregues atrasados valerão apenas um ponto.

Trabalho Geografia e História - 3º anos noturno - Wandick

Trabalho para os 3º anos 

História

Tema  - Movimento da Direta Já!

Data da entrega e prova - 23/10
O trabalho servirá como fonte de consulta do aluno para realização da prova.
O trabalho deve ser feito segundo as normas de formatação da ABNT.

Valor do trabalho escrito - até 3 pontos
Valor da prova - até 7 pontos
Valor total da atividade - até 10 pontos

Trabalhos entregues atrasados valerão apenas um ponto.

Trabalho para os 3º anos 

Geografia

Tema  - O narcotráfico no Brasil e no Mundo.

Data da entrega e prova - 25/10
O trabalho servirá como fonte de consulta do aluno para realização da prova.
O trabalho deve ser feito segundo as normas de formatação da ABNT.

Valor do trabalho escrito - até 3 pontos
Valor da prova - até 7 pontos
Valor total da atividade - até 10 pontos

Trabalhos entregues atrasados valerão apenas um ponto.

quarta-feira, 9 de outubro de 2013

Questões vídeo Brave New World - 3º C


1. Na sociedade futurista retratada no filme qual a importância da Soma? Existe algo equivalente a ela em nossa sociedade? O que seria? Por que a substituiria?
2. A sociedade no vídeo é dividida em classes sociais que são direcionadas de acordo com as especificidades sociais. Você acredita que algo assim aconteça em nossa sociedade ou só na ficção? Justifique a sua resposta.
3. O que aconteceu com os sentimentos no mundo imaginado pelo autor? Você concorda com a visão do autor? Justifique a sua resposta?
4. No vídeo todos os desejos, todas as "necessidades" são saciadas pelas pessoas que não questionam o sistema. Isto também ocorre em nossa sociedade? Justifique a sua resposta.
5. Em nossa sociedade quem seriam os selvagens? Por que você acha isso?

Responder as questões acima e envia-las por email para o endereço especificado em sala de aula até sexta-feira (11/10) até a s 23 horas.
Se desejar poderá entrega-las impressas ou manuscritas em folha de fichário ou sulfite.

É importante destacar que emails recebidos após este horário serão desconsiderados.

domingo, 6 de outubro de 2013

Texto Geografia - 2º ano Ensino Médio - Wandyck

Este texto deverá ser impresso para ser usado em atividade a ser desenvolvida em sala de aula em data a ser marcada posteriormente.

O MERCADO DE TRABALHO HOJE

As noções de trabalho/emprego/segurança social, tratadas quase como sinônimas, mudaram com o passar do tempo, em interação com a evolução da sociedade e das condições da produção. Assim como mudaram as realidades que se escondem por trás dessas noções.
Vários são os fatores que, conjuntamente e em interação, contribuíram para a construção desta nova realidade do trabalho. Entre eles a globalização econômica e a disseminação das inovações tecnológicas e organizacionais; as transformações no papel dos estados; a disseminação do individualismo como valor nas sociedades contemporâneas e o crescimento da participação feminina no mercado de trabalho.
O impacto desses fatores, por sua vez, pode ser percebido na nova configuração do mercado de trabalho, com o aumento do nível de desemprego, o crescimento da informalização nas relações trabalhistas, o deslocamento setorial do emprego, e a transformação nos requisitos funcionais, com a exigência de novas habilidades e competências.
Nas últimas décadas, as mulheres invadiram o mercado de trabalho. No Brasil, a participação feminina aumentou expressivamente: em 1999 representavam 41,4% da PEA (população economicamente ativa) contra 31,7% em 1979. Esse ingresso veio associado a transformações nas relações familiares e conjugais (como exemplo, o número de famílias chefiadas por mulheres encontra-se em constante crescimento – em 1989 representavam 20,1%, em 1999 chegou a 26%). Esses avanços, no entanto, encobrem obstáculos importantes a serem superados no século XXI, conforme publicado na internet.
Segundo o artigo publicado na internet, o Programa de Desenvolvimento das Nações Unidas (PNUD) elaborou dois índices para mensurar o avanço feminino na sociedade e no espaço de trabalho: o índice de desenvolvimento relacionado ao gênero (GDI), e o índice de poder (empowerment - EM) de gênero. No primeiro índice, o Brasil ocupa a 66ª posição, bem atrás da Argentina (35), Uruguai (37) e México (50) e até de países islâmicos como a Malásia (57) e a Líbia (65).
Em outras palavras, as mulheres representam mais de 40% da força de trabalho no país. Porém, esta inserção ainda é preponderante nas ocupações e ofícios que guardam correlação direta com as funções que elas desempenham no espaço doméstico, tendo menor status social e demandando menor qualificação formal; consequentemente auferindo menor renda.
Conforme pesquisa feita na internet, em São Paulo, as mulheres recebem, por hora, 76% do rendimento obtido pelos homens e o desemprego feminino fica sempre acima do masculino. E quanto maior a escolaridade, maior a diferença salarial entre homens e mulheres na mesma ocupação. Esse padrão se repete em muitos países. Mas, para mulheres brancas, esta diferença em relação aos homens está caindo. Projeções indicam que daqui a 30 anos não haverá mais discriminação salarial contra elas.
As barreiras, visíveis e invisíveis, que mantêm as mulheres fora dos cargos mais qualificados e mais bem remunerados são inúmeras: a feminização de determinadas profissões e sua subsequente desvalorização, resistências sociais, a maternidade e a desigualdade na divisão das tarefas domésticas, a falta de massa crítica de mulheres nas organizações, dentre outras.

O mercado de trabalho tem um campo vasto, no entanto requer praticidade e constante atualização de informações. Quem não está apto, informatizado e disposto a inovar no mercado de trabalho, ficará provavelmente, aquém das necessidades de nossa época.



Mateus Diogo de Freitas - Aluno de Letras da FVJ

A mulher e o mercado de trabalho

(...) São diversas as desigualdades existentes na sociedade brasileira. Uma das mais evidentes refere-se às relações de gênero, menos relacionada à questão econômica e mais ao ponto de vista cultural e social, constituindo, a partir daí, as representações sociais sobre a participação da mulher dentro de espaços variados, seja na família, na escola, igreja, nos movimentos sociais, enfim, na vida em sociedade.
Nas últimas décadas do século XX, presenciamos um dos fatos mais marcantes na sociedade brasileira, que foi a inserção, cada vez mais crescente, da mulher no campo do trabalho, fato este explicado pela combinação de fatores econômicos, culturais e sociais.
Em razão do avanço e crescimento da industrialização no Brasil, ocorreram a transformação da estrutura produtiva, o contínuo processo de urbanização e a redução das taxas de fecundidade nas famílias, proporcionando a inclusão das mulheres no mercado de trabalho.
Conforme estudos recentes verificam-se, mesmo que de forma tímida, que a mulher tem tido uma inserção maior no mercado de trabalho. Constata-se, também, uma significativa melhora entre as diferenças salariais quando comparadas ao sexo masculino. Contudo, ainda não foram superadas as recorrentes dificuldades encontradas pelas trabalhadoras no acesso a cargos de chefia e de equiparação salarial com homens que ocupam os mesmos cargos/ocupações.
Ainda nos dias de hoje é recorrente a concentração de ocupações das mulheres no mercado de trabalho, sendo que 80% delas são professoras, cabeleireiras, manicures, funcionárias públicas ou trabalham em serviços de saúde. Mas o contingente das mulheres trabalhadoras mais importantes está concentrado no serviço doméstico remunerado; no geral, são mulheres negras, com baixo nível de escolaridade e com os menores rendimentos na sociedade brasileira.
Segundo o Seade – Fundação Sistema Estadual de Análise de Dados, do governo do Estado de São Paulo – quanto ao “comportamento do desemprego feminino na Região Metropolitana de São Paulo, observa-se que, em 1985, essa taxa era de 15,5% para as mulheres e de 10,1% para os homens, aumentando, em 2000, para 20,9% e 15,0%, respectivamente. Isso significa que na RMSP [Região Metropolitana de São Paulo], em 2000, uma em cada cinco mulheres que integravam a População Economicamente Ativa encontravam-se na condição de desempregada.”
O total das mulheres no trabalho precário e informal é de 61%, sendo 13% superior à presença dos homens (54%). A mulher negra tem uma taxa 71% superior à dos homens brancos e 23% delas são empregadas domésticas. Necessariamente, a análise da situação da presença feminina no mundo do trabalho passa por uma revisão das funções sociais da mulher, pela crítica ao entendimento convencional do que seja o trabalho e as formas de mensuração deste, que são efetivadas no mercado.
O trabalho não remunerado da mulher, especialmente o realizado no âmbito familiar, não é contabilizado por nosso sistema estatístico e não possui valorização social - nem pelas próprias mulheres - embora contribuam significativamente com a renda familiar e venha crescendo. O que se conclui com os estudos sobre a situação da mulher no mercado de trabalho é que ocorre uma dificuldade em separar a vida familiar da vida laboral ou vida pública da vida privada, mesmo em se tratando da participação no mercado de trabalho, na população economicamente ativa.
Orson Camargo
Colaborador Brasil Escola
Graduado em Sociologia e Política pela Escola de Sociologia e Política de São Paulo – FESPSP
Mestre em Sociologia pela Universidade Estadual de Campinas – UNICAMP


Cresce participação do negro no mercado de trabalho

Brasília – A participação dos negros no mercado de trabalho brasileiro aumentou desde a segunda metade da década de 90. No entanto, as condições de trabalho e de renda ainda continuam muito aquém das registradas pela população branca.
De acordo com o Relatório Anual das Desigualdades Raciais no Brasil 2007-2008, elaborado pelo Instituto de Economia da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), 20,6 milhões de pessoas ingressaram no mercado de trabalho de 1995 a 2006. Desse número, apenas 7,7 milhões eram brancos. O restante, 12,6 milhões de pessoas, eram pardas e pretas.
No entanto, ao observar o rendimento mensal real do trabalho, a desigualdade de raça e a de gênero prevalece. O vencimento médio dos homens brancos em todo país equivalia, em 2006, a R$1.164,00, valor 53% maior do que a remuneração obtida pelas mulheres brancas, que era de R$ 744,71. O rendimento dos homens brancos era ainda 98,5% superior ao dos homens negros e pardos, que era de R$ 586,26. Era ainda 200% superior ao rendimento das mulheres negras.
Para o pesquisador do Departamento Intersindical de Estatística e de Estudos Socioeconômicos (Dieese) Clemente Ganz Lúcio, que também integra grupo de trabalho do Conselho de Desenvolvimento Econômico e Social (CDES) sobre políticas de equidade, a diminuição da desigualdade no mercado de trabalho depende de vários fatores, mas especialmente do acesso da população negra à educação de qualidade.
“Os avanços que podem ser conquistados dependem de vários fatores, entre eles, do crescimento econômico, do processo de desenvolvimento, dos ganhos políticos, da democracia. No caso específico dos negros, um dos fatores que contribuem para essa desigualdade é educação, ou seja, o acesso à educação de qualidade. Enquanto os negros não chegaram no mesmo ritmo ao ensino universitário, ao ensino técnico, aos postos de trabalho de qualidade, a diferenciação de renda não vai cair.”
Para Clemente Ganz Lúcio, é importante destacar o reconhecimento da existência da desigualdade e sua redução ao longo dos últimos anos, um avanço a ser comemorado. “O que nós temos que observar é o fato de que temos uma redução da desigualdade. Ainda é grande, mas até pouco tempo não era nem reconhecida. À medida que se reconhece que a desigualdade é um problema estrutural, ou seja, ele não é momentâneo, faz parte da nossa história.
“Deve ser comemorado no sentido de que caminhamos no sentido da redução dessa desigualdade. Deve nos preocupar, deve ser um alerta, deve ser um indicativo de que a gente deve estar o tempo todo combatendo, mas também identificando se as ações que estão sendo implementadas estão contribuindo para que ocorra uma diminuição dessa desigualdade”, acrescentou.  Ele lembrou que a luta contra a discriminação é recente no Brasil e que ainda há muito caminho a ser percorrido para eliminar o problema. “A história nos mostra que os processos sociais que levam a essa mudança não são imediatos, ou seja, é uma construção social que leva tempo. Mais ou menos o tempo de quanto as políticas publicas, os movimentos sociais e a organização da sociedade estão dispostas a promover a transformação daquela realidade. Mas, de todo modo, levam-se anos, gerações para que ocorram mudanças substantivas nesse aspecto. A própria questão da discriminação racial é uma luta dos últimos 100 anos. Pegando a história da humanidade, é uma luta de pouco tempo, assim como a luta pela igualdade entre homens e mulheres. São conquistas que não são pequenas”, avaliou.
Pesquisa divulgada nesta semana pelo Dieese e pela Fundação Seade mostra que os salários pagos na região metropolitana de São Paulo a profissionais não negros ainda representam o dobro dos rendimentos dos negros.
                        Fonte: Agência Brasil   Por Luciana Lima/ 2008

MERCADO DE TRABALHO E APOSENTADORIA

O crescimento da proporção de idosos na população brasileira é motivado, segundo Solange Kanso, do IPEA, principalmente por dois fatores: o aumento da expectativa de vida e a queda nas taxas de fecundidade.
“Há 40 anos, uma pessoa com 60 anos de idade não tinha as condições que temos hoje. Além de estar vivendo mais, a gente está vivendo melhor”, diz a pesquisadora, destacando que, além dos avanços da medicina e do crescimento econômico, que têm possibilitado aos idosos se manterem mais ativos, a redução no número de filhos registrada nas últimas três décadas tem aumentado a proporção de pessoas mais velhas no País.
Diante desse quadro, uma das principais questões que se coloca é: como ocupar essa parcela da população por mais tempo?
“O problema é que o mercado de trabalho acha que uma pessoa acima de 45, 50 anos já está velha para ser contratada e, por outro lado, o Governo considera um trabalhador de 60 anos ainda jovem para se aposentar e quer aumentar o tempo de contribuição”, pondera José Alberto Coutinho, engenheiro de 47 anos idade, que teme não conseguir se aposentar quando, em 2030, completar 65 anos.
O receio de José Alberto não soa infundado. Mas, na realidade, levantamentos do IBGE e estimativas do Ipea indicam que é cada vez maior o número de idosos que ultrapassam o período de direito à aposentadoria e continuam trabalhando. Segundo analistas dos institutos, isso ocorre devido ao aumento da capacidade laboral das pessoas, que não se sentem impelidas a deixar suas atribuições, mas também ao fato de os jovens postergarem a saída das casas dos pais.
Os dados apontam que os homens têm permanecido no mercado de trabalho, em média, cerca de três anos além da idade exigida para se aposentar, e as mulheres, em torno de quatro anos. Por outro lado, os jovens têm permanecido mais tempo em casa, muitos preferindo se escolarizar para depois entrar no mercado de trabalho. Segundo o IBGE, cerca de 20% dos domicílios no Brasil têm idosos como o principal responsável.
De acordo com o secretário de Políticas de Previdência Social, Leonardo Rolim, outro fator decisivo para o papel fundamental dos idosos nos rendimentos das famílias é o alto nível de informalidade e de rotatividade dos jovens no mercado de trabalho. “O jovem tende a ser mais seletivo na escolha de seu emprego, por não ser chefe de família, assim ele troca mais de emprego e vive mais na informalidade”, diz, destacando que a estabilidade da economia nacional tem possibilitado aos jovens permanecer nessas condições por mais tempo.
Diante disso, uma característica dos jovens tem se mantido: muitos deles não têm preocupação com o futuro, não se mantêm em um emprego formal e não pagam previdência privada. Uma condição que só torna mais complexo o desafio de cuidar dos brasileiros idosos a longo prazo.




Texto Geografia - 3º ano Ensino Médio - Wandyck

Este texto deverá ser impresso para ser usado em atividade a ser desenvolvida em sala de aula em data a ser marcada posteriormente.


Terrorismo

        O terrorismo se originou no século I d.C., mas foi no século XXI que as ações terroristas se acentuaram e o discurso antiterrorista virou assunto recorrente na mídia ocidental. 
Os atos e ataques terroristas, segundo alguns estudiosos, tiveram início no século I d. C., quando um grupo de judeus radicais, chamados de sicários (Homens de punhal), atacava cidadãos judeus e não judeus que eram considerados a favor do domínio romano. Outros indícios que confirmam as origens remotas do terrorismo são os registros da existência de uma seita mulçumana no final do século XI d. C., que se dedicou a exterminar seus inimigos no Oriente Médio. Dessa seita teria surgido a origem da palavra assassino.
terrorismo moderno tem sua origem no século XIX no contexto europeu, quando grupos anarquistas viam no Estado seu principal inimigo. A principal ação terrorista naquele período visava à luta armada para constituição de uma sociedade sem Estado – para isso, os anarquistas tinham como principal alvo algum chefe de estado e não seus cidadãos.
Durante a segunda metade do século XIX, as ações terroristas tiveram uma ascensão, porém foi no século XX que houve uma expansão dos grupos que optaram pelo terrorismo como forma de luta. Como consequência dessa expansão, o raio de atuação terrorista aumentou, surgindo novos grupos, como os separatistas bascos na Espanha, os curdos na Turquia e Iraque, os mulçumanos na Caxemira e as organizações paramilitares racistas de extrema direita nos EUA. Um dos seguidores dessa última organização foi Timothy James McVeigh, terrorista que assassinou 168 pessoas na década de 1980, no conhecido atentado de Oklahoma.
Com o desenvolvimento da ciência e tecnologia no século XX, as ações terroristas passaram a ter um maior alcance e poder, através de conexões globais sofisticadas, uso de tecnologia bélica de alto poder destrutivo, redes de comunicação (internet) etc.
No início do século XXI, principalmente após os ataques terroristas aos EUA, no ano de 2001, estudiosos classificaram o terrorismo em quatro formas: o terrorismo revolucionário, que surgiu no século XX e seus praticantes ficaram conhecidos como guerrilheiros urbanos marxistas (maoístas, castristas, trotskistas e leninistas). O terrorismo nacionalista, que foi fundado por grupos que desejavam formar um novo Estado-nação dentro de um Estado já existente (separação territorial), como no caso do grupo terrorista separatista Eta, na Espanha (o povo Basco não se identifica como espanhol, mas ocupa o território espanhol e é submetido ao governo da Espanha).
terrorismo de Estado épraticado pelos Estados nacionais e seus atos integram duas ações. A primeira seria o terrorismo praticado contra a sua própria população. Foram exemplos dessa forma de terrorismo: os Estados totalitários Fascistas e Nazistas, a ditadura militar brasileira e a ditadura de Pinochet no Chile. A segunda forma se constituiu como a luta contra a população estrangeira (xenofobismo).
E o terrorismo de organizações criminosas, que são atos de violência praticados por fins econômicos e religiosos, como nos casos da máfia italiana, do Cartel de Medellín, da Al Qaeda, etc. No mundo contemporâneo, as ameaças terroristas são notícias recorrentes na imprensa, “para a maior visualização do terrorismo mundial, a mídia exerce um papel fundamental. Mas é evidente que também cria um sensacionalismo em torno dos terroristas [...] a mídia ajuda a justificar a legalidade e a necessidade de ações antiterroristas que, muitas vezes, levam adiante banhos de sangue e violações aos direitos humanos que atingem mais a população civil do que os próprios terroristas” (SILVA; SILVA, 2005: 398-399).
É importante refletir sobre o terror como prática e o discurso sobre o terror. A separação dessas ações é fundamental para a compreensão da prática terrorista e para a análise dos discursos construídos sobre o terrorismo. Feito isso, será possível entender as questões políticas e ideológicas que estão por trás das práticas e discursos sobre o terror. Assim sendo, estaremos mais aptos a questionar, lutar e compreender por que tantas pessoas matam e morrem por determinadas causas, sejam elas políticas, religiosas, econômicas ou culturais.
É mais que necessário a sociedade compreender as ideologias que movem as práticas terroristas e os discursos construídos sobre essas práticas. A cada ano que passa, a humanidade se sente mais acuada e receosa, temerosa de ataques com armas de destruição em massa.  

Leandro Carvalho
Mestre em História

Guerrilha e terrorismo

      Mesmo que aparentemente semelhantes, terroristas e guerrilheiros possuem várias diferenças.  Em vários textos que debatem os grupos armados espalhados pelo mundo e em diferentes épocas, vemos uma frequente utilização dos termos “terrorista” e “guerrilheiro” para definir os membros integrantes de alguns desses movimentos. Com a recorrência do uso constante das duas expressões, acabamos por ter a sensação de que ambos se referem a um mesmo tipo de organização ou a um mesmo conjunto de práticas.
Na verdade, são várias as distinções que podem ser feitas entre os grupos que se definem como guerrilha e os que são entendidos como terroristas. Uma primeira diferença pode ser vista na origem da própria definição. Em geral, os grupos guerrilheiros são os primeiros a se autodefinirem de tal modo. Por outro lado, a definição dos terroristas costuma partir de veículos de comunicação, analistas e opositores à existência do grupo armado.
Outro aspecto de diferença se reconhece na situação em que uma guerrilha e um grupo terrorista se formam. Os grupos terroristas costumam atuar em contexto onde não há um conflito formalizado e atingem pessoas que não tem relação direta com os inimigos dos terroristas. Por outro lado, as guerrilhas aparecem em situações de conflito ou instabilidade presentes. Além disso, centram suas ações armadas especificamente contra a quem se opõem.
Em termos políticos e ideológicos, os grupos terroristas possuem um discurso de natureza revanchista, não se pautam por algum tipo de ideologia política definida e nem se interessam em buscar apoio amplo da população. Por outro lado, as guerrilhas tem uma orientação política fortemente centrada, geralmente interessados em uma experiência revolucionária que possa se consolidar com o apoio de outros setores da sociedade.
Deste modo, podemos especificar uma série de diferenças fundamentais que nos permitem distinguir guerrilheiros e terroristas. Mesmo estando à margem de algum tipo de poder constituído ou estando dispostos a matar e morrer por um propósito, esses dois tipos de ação armada não podem ser equiparados prontamente. Seus objetivos e formas de atuação mostram as várias faces que as situações podem assumir em um dado lugar e situação.


Por Rainer Gonçalves Sousa
Colaborador Brasil Escola
Graduado em História pela Universidade Federal de Goiás - UFG
Mestre em História pela Universidade Federal de Goiás - UFG


O link abaixo contém algumas informações sobre os grupos terroristas conhecidos atualmente.


domingo, 22 de setembro de 2013

Trabalho de Geografia - Wandyck Freitas- 3º ano noturno

Esta Cruzadinha deverá ser entregue devidamente preenchida até quarta-feira, dia 25 de setembro.


Texto sobre industrialização no Brasil.


Palavras Cruzadas